Início de um Sonho em 1920
A história da família Bianchi na avicultura teve início na década de 1920, quando o filho de imigrantes italianos Luiz Emannuel Bianchi, campeão sul-americano de Pentatlo, foi convidado por Carlito Aranha para ser instrutor de atletismo do Club Athético Paulistano. Com isso, saiu do Rio de Janeiro para morar na capital paulista.
1929
Pioneiros na Avicultura
Carlito era proprietário da histórica Fazenda Rio da Prata, na região de Campinas, onde após a grande crise mundial de 1929, investiu pioneiramente na avicultura, mais especificamente na produção de pintos de 1 dia como alternativa à produção de café.
1945
Desenvolvimento de Linhagens
Em 1945, após a segunda guerra mundial, Luiz Emannuel Bianchi adquiriu a Fazenda Paraíso, onde investiu no desenvolvimento de linhagens brasileiras para a produção de ovos e, inclusive, contratou um geneticista norte-americano para gerenciar o projeto.
1950
Logística na Prática
Na década de 1950, já distribuía pintos de 1 dia por todo Brasil através da rede ferroviária, pois estrategicamente havia na Fazenda Paraíso uma estação de trem. Os pintinhos seguiam por trem a vapor, a popular Maria Fumaça.
1958
Destaques no Cenário Nacional
A Família Bianchi vem participando ativamente da Avicultura Nacional através de associações e fundações que promoveram o setor. Luiz Emmanuel Bianchi foi o primeiro vice-presidente e segundo presidente da Associação Paulista de Avicultura (APA) em 1958.
1965
Posições Estratégicas para o Desenvolvimento do Segmento
Luiz Emmanuel Bianchi se torna o primeiro presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), em 1965. Seu filho Luiz Emanoel Bianchi Júnior, que desde criança trabalhou junto com o pai, também se destacou na avicultura sendo sócio-fundador da Associação Brasileira de Produtores de Pintos de Um Dia (APINCO) e presidente da Fundação Apinco de Tecnologia Avícola (FACTA).
1980
Linhagem Paraíso Pedrês – O Sucesso Família Bianchi
Na década de 1980, Luiz Emanoel Bianchi Júnior teve a inspiração e a iniciativa de desenvolver juntamente com seu pai a primeira linhagem brasileira de frango caipira: a Paraiso Pedrês. O projeto aconteceu nas instalações existentes de selecionamento genético na Fazenda Paraíso e tinha como objetivo obter uma ave mais resistente a doenças e que pudessem ser criadas soltas em piquetes, com melhor qualidade de carne, e resgatando, assim, a tradição do frango caipira, mas utilizando técnicas modernas de criação.
A ideia sempre foi adequar este produto para que pudesse ser uma fonte de renda viável para o pequeno produtor. Fácil de produzir, fácil de vender e de alto valor agregado. Mas, naquela época, ele foi duramente criticado pelo setor por estar “remando contra a corrente”.
Com o tempo, os conceitos mudaram e o caipira deixou de ser associado ao termo “Jeca Tatu”. O que vem do campo foi valorizando e sendo relacionado à qualidade de vida. O bem-estar animal, a produção responsável de proteína animal e a busca por melhor qualidade em relação ao sabor dos alimentos passou a ser uma tendência mundial.
2000
Excelência, Amor e muita Tradição
Luiz Ricardo Bianchi, representando a terceira geração da família, manteve a tradição sendo sócio-fundador da Associação Brasileira da Avicultura Alternativa (AVAL), e atualmente é o vice-presidente da entidade. Participou ativamente na elaboração da Norma Brasileira do Frango Caipira, publicada em 2015, e atualmente participa do comitê da norma (ABNT) do ovo caipira. Esses marcos regulatórios são o primeiro passo para o desenvolvimento dos produtos caipiras e dão segurança ao consumidor em relação à procedência e à qualidade dos produtos.
Neste quase um século de atuação no setor, a família manteve-se fiel ao ideal de trabalhar com excelência na criação de aves, respeitando o bem-estar animal, com produtos de alta qualidade e, é claro, genuinamente caipira. A Família Bianchi é reconhecida não apenas por ter sido pioneira na avicultura brasileira, como também por ser responsável pelo desenvolvimento do setor de criação de aves caipiras no país. Por isso, todos os seus membros se sentem honrados por fazer parte e dar continuidade a esta história.
2017
Reconhecimento AVAL
Um marco histórico, o nosso diretor Luiz Ricardo Bianchi, assume a presidência da AVAL - Associação Brasileira da Avicultura Alternativa. Dá-se continuidade num projeto sério e de excelência junto com os novos membros que compõem a mesa diretora.
Presidente: Luiz Ricardo Bianchi
Vice-Presidente: Jaime Fraga de Fraga
Diretor de Relações Internacionais: Luiz Carlos Demattê Filho
Diretor Técnico-Cientifico: Miwa Yamamoto Miragliotta
Diretor de Marketing: Marcos Aparecido Batista
Diretor Industrial: Felipe Habib Tauk
Diretor de Fomento: Takashi Kikuchi
Primeiro Secretário: Luis Fernando Vergamini Luna
Segundo Secretário: Vilmar Vidoro
Tesoureiro: José Paulo Meirelles Kors
Conselheiros Titulares: Leikka Iwamura, Evandro e Reginaldo Morikawa
Conselheiro Suplente: Dr. Assis Ferreira
O jeito caipira de valorizar as coisas boas do campo, a visão empreendedora e a profissionalização voltada para o futuro caminham cada vez mais de mãos dadas.